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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FOLHA DE SÃO PAULO COMPROVA IRREGULARIDADES NA COMPRA DO AVIÃO USADO POR EDUARDO CAMPOS

Reportagem do jornal Folha de São Paulo, publicada hoje, mostra novas irregularidades na compra do avião que caiu com o ex-governador Eduardo Campos no município Santos, no litoral paulista. A proposta que selou a compra da aeronave, por R$ 19 milhões (o equivalente a 8 milhões e meio de dólares) não cita nomes nem informações sobre quem adquiriu o jato e não foi registrada em cartório.

O documento foi obtido pelo jornal paulista e traz apenas a assinatura ao lado do local e data da compra. O negócio foi efetuado no Recife, em 15 de maio de 2014.

João Lyra de Mello Filho, empresário pernambucano, apresentado como antigo dono do jato, recebeu da Folha uma cópia do documento, mas evitou comentar se a assinatura na proposta é a dele mesmo.

O empresário é dono de uma financeira na capital pernambucana e já foi multado por lavagem de dinheiro. Segundo a reportagem ele não teria capacidade financeira de assumir uma dívida de R$ 8,5 milhões.

A ausência do nome do comprador é um indício de que o jato pode ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do Partido Socialista Brasileiro, admite a polícia.

Essa hipótese leva a crer que o comprador não colocou seu nome na proposta de compra porque estava consciente da ilegalidade do negócio.

As denúncias de irregularidades no avião usado pelo PSB começaram no Jornal Nacional, que divulgou reportagens mostrando que empresas fantasmas e uma peixaria foram usadas para fazer pagamentos de R$ 1,7 milhão para os donos da aeronave.

A Folha sustenta em sua reportagem que há ainda a suspeita que a venda foi apenas uma simulação para evitar que o uso da aeronave na campanha possa caracterizar o crime de “uso de táxi aéreo pirata”. 
(Na ilustração os documentos da Folha que comprovam os indícios das irregularidades).

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